Para onde viajar após a pandemia? 10 destinos nacionais!
- Giulia Morales
- 20 de abr. de 2020
- 6 min de leitura
O mercado de turismo:
Devido ao Corona vírus o setor de turismo foi um dos mais afetados mundialmente, com voos cancelados, hotéis fechando, turistas presos em fronteiras e tudo mais. Estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que somente na primeira quinzena de março, o volume de receitas do setor de turismo brasileiro caiu 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
"Prevemos um altíssimo índice de falências entre as empresas relacionadas ao turismo, resultando em milhares de pessoas desempregadas e impactos diretos e indiretos no PIB brasileiro", afirmou a associação das agências de viagem.
Empresas como a Gol e a Azul tiveram uma queda média de 80% na bolsa.
O que é esperado?
• Falta de demanda prejudicará empresas aéreas que podem vir a ter problemas seríssimos - das empresas brasileiras, a melhor estruturada é a Azul.
• Possivelmente os juros do Brasil cairão mais, subindo mais o valor do Dólar.
• Fechamento de agências de viagens.
• Especialistas dizem que as chances de companhias aéreas quebrarem são minúsculas.
Para evitar um impacto generalizado nas finanças das empresas do setor de turismo, a Abav aderiu à campanha para que os consumidores apenas adiem seus planos de viagem em vez de cancelar a passagem. "O consumidor que adia sua programação para o futuro garante sua segurança e ainda colabora com este setor, que tem grande peso na economia nacional e mundial, englobando atividades como restaurantes, hospedagens e similares, transportes de passageiros, agências de viagens, cultura e lazer", disse a associação.
Para onde viajar quando a epidemia acabar?
Com a alta do dólar e com os pequenos negócios do país prejudicados, em um primeiro momento será melhor investir em pequenas viagens, para cidades próximas e conhecendo melhor até sua própria cidade. Depois investir no turismo nacional, fortalecendo a economia do nosso país.
O carro será o meio de transporte mais seguro?
Viajar de automóvel, apesar de ser mais demorado que as viagens de avião, deverá ser a primeira forma de pensar em locomoção pós pandemia. Por ser um meio de transporte com um menor número de passageiros, o carro é o método mais seguro, já que em outros meios de transporte como os ônibus, navios ou o avião, o viajante estará em contato com um maior número de pessoas e turistas, aumentando o risco de contágio pelo coronavírus.
Confira aqui 10 destinos nacionais para conhecer e apoiar após a quarentena:
1. Ilhabela
Praias, cachoeiras, montanhas, vida noturna e gastronomia em um só lugar. Localizada no Litoral Norte possui opções para os mais chiques até os mais hippies.
Você sabia que Ilhabela é um dos únicos municípios-arquipélago marinho brasileiro? Isso significa que, ao contrário do que muita gente pensa, é formada não apenas por uma, mas por um conjunto de 14 ilhas e ilhotes.

São aproximadamente 3 horas e 20 minutos de viagem pela Rodovia Tamoios até chegarmos na balsa que liga o continente na Ilha. Indicamos se hospedar na Pousada Terra Madre.
2. Capitólio
Passeios de barco e lancha, banhos relaxantes de cachoeira, trekking por belas trilhas, mirantes e cânions que oferecem vistas de tirar o fôlego. Tudo isso e muito mais fazem de Capitólio, em Minas Gerais, destino de eco-turismo no Brasil.

Para viajar de carro de Belo Horizonte até o Capitólio, o acesso é feito via MG-050 em um percurso que leva em torno de 4 horas. A estrada apresenta boas condições e possui pedágios no trajeto.
3. Estrada Real
A Estrada Real é a maior rota turística do país. São mais de 1.630 quilômetros de extensão, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Hoje, ela resgata as tradições do percurso valorizando a identidade e as belezas da região.
A sua história surge em meados do século 17, quando a Coroa Portuguesa decidiu oficializar os caminhos para o trânsito de ouro e diamantes de Minas Gerais até os portos do Rio de Janeiro. As trilhas que foram delegadas pela realeza ganharam o nome de Estrada Real.
Os caminhos levam a cidades históricas, cachoeiras, trechos de Mata Atlântica e Cerrado e sítios arqueológicos, até terminar nas cidades portuárias de Paraty e Rio de Janeiro, pontos finais dos caminhos Velho e Novo respectivamente.
Confira nosso roteiro completo: Dicas de Paraty: Uma mistura cultural, histórica e natural.
4. Ilha Grande
Natureza, passeios náuticos, remar caiaque, caminhar por trilhas em meio a mata, passear de bicicleta, usar uma mountain bike, fazer mergulho autônomo ou flutuação, surfar, banhar-se em rio e cachoeira, curtir praias com bares e restaurantes rústicos, isso é Ilha Grande!

Lá você tem a possibilidade de proximidade com alguns pequenos animais silvestres, como macacos e esquilos, pássaros, gaivotas, insetos, lagartos , caranguejos, sapos, tartarugas, arraias e golfinhos.
Não ligação com o continente por pontes, não tem estradas e poucas comunidades, tem grande influência na sua preservação. Sem carros e motos é atraente para as crianças brincarem sossegadas. A falta de energia elétrica constante pode ser um problema ou solução, depende do viajante.
Confira nosso roteiro completo: Nossa viagem surpresa para Ilha Grande!
5. Florianópolis
O arquipélogo é formado por 46 ilhas. 32 pertencentes ao município, com mais de 100 praias distribuidas pelas ilhas e o continente. Além de muitas outras atrações, como a agitada Lagoa da Conceição, perfeita para andar de stand up, e a tranquila Lagoa do Peri, o tradicional Centro Histórico, a movimentada Avenida Beira-Mar, os bucólicos bairros de estilo açoriano de Santo Antônio de Lisboa e do Ribeirão da Ilha e as imponentes fortalezas coloniais. Sem falar nos museus, igrejas, teatros e do cartão postal da cidade: a Ponte Hercílio Luz.

A Ilha reune praias maravilhosas com diferentes estilos, entre elas Praia do Campeche, Praia Brava, Praia dos Ingleses, Lagoinha do Leste, Joaquina e muitas outras. Destino perfeito para surfe, mergulho e aventuras.
6. Chapada dos Veadeiros
Saindo de São Paulo é preciso pegar um avião até Brasília e de lá mais 3 horas de carro até chegar na cidade Alto do Paraíso. É o verdadeiro paraíso místico do Brasil que nos rendeu dias maravilhosos de muitas trilhas, mergulhos em cachoeiras e conexão com a natureza.

7. Itacaré
A energia brasileira percorre cada canto de Itacaré. Desde as diversas praias paradisíacas até os mais modestos restaurantes.

O aeroporto mais próximo é o de Ilhéus (72 km), servido por voos das principais companhias; táxis cobram, em média, R$ 120 pelo transfer até o Centro de Itacaré. Da rodoviária de Ilhéus saem ônibus da Viação Rota (3251-2181; 1h40; R$ 11) a cada hora. De carro, o acesso é pela Rodovia Ilhéus-Itacaré (BA-001). A partir de Salvador, o caminho mais curto é pegar o ferryboat até Itaparica e, de lá, seguir pela BA-001.
Visite as praias Itacarezinho, Hawaiizinho, Rezende e faça um mergulho em Taipu de Fora!
8. Bonito
Bonito é simplesmente o melhor destino para mergulho fluvial do Brasil. Na nascente cristalina do Rio Baía Bonita, que forma o Aquário Natural, ou no Rio Sucuri, de leve correnteza, você nada lado a lado com diversas espécies de peixes coloridos.

Tanta beleza e organização têm seu preço: ao planejar essa viagem, leve em conta que os principais passeios custam caro (em alguns casos, os valores incluem guias, equipamentos para as flutuações e até almoço).
9. Lençóis Maranhenses

Os Lençóis são um dos principais destinos turísticos do Maranhão, Suas dunas são formadas pela força dos ventos, que criam uma paisagem única e alteram constantemente sua aparência. É possível encontrar lagoas formadas pelo acúmulo de água das chuvas do primeiro semestre do ano. Um dos portais mais conhecidos dos Lençóis Maranhenses é a cidade de Barreirinhas, a 250km de distância da capital maranhense.
10. Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu é dona de belezas únicas e reconhecidas no mundo todo, como as Cataratas do Iguaçu e Itaipu Binacional. A diversidade que a cidade abriga é gigante por suas culturas, crenças, costumes e tradições.

Juntamente com Paraguai e Argentina, as três fronteiras oferecem um conjunto de atrações e curiosidades que agradam todos os perfis de viajantes. Apesar de ser uma cidade na região Sul, Foz do Iguaçu costuma ter verões bem intensos. Já o inverno, que costuma ser mais rigoroso nos meses de julho e agosto, e então a gastronomia vira um show a parte, com opções de festivais de buffet de sopas, fondues e cafés coloniais.
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